Histórico

Bossa Nova Sinfónico-Recordando a Antonio Carlos Jobim indicado para Grammy Latino

Canção ‘Abertura Jobiniana’, de Rafael Piccolotto de Lima, concorre ao prêmio de Melhor Composição

“Um sonho que se tornou realidade. Este é de longe o melhor projeto do qual participei em minha vida artística.” Esta foi a declaração de Ramatis Moraes quando indagado sobre como ele encarou a gravação do Bossa Nova Sinfónico-Recordando a Antonio Carlos Jobim na Costa Rica.

O projeto fez a diferença na carreira dos experimentados Rose Max e Ramatis Moraes, músicos de reconhecida qualidade que se tornaram referências para a comunidade brasileira. Mas deixemos que a própria Rose Max nos conte como este projeto se materializou.

“Em dezembro de 2012, o baterista costarriquenho Carlomagno Araya, eu e Ramatis Moraes, durante o intervalo de uma apresentação em Miami, tivemos a ideia de criar o projeto Bossa Nova Sinfónico, uma homenagem à bossa nova e ao grande músico e compositor brasileiro, Antonio Carlos Jobim.

“Após a escolha do repertório,

convidamos o maestro americano, também radicado em Miami, Jeremy Fox para integrar o projeto, escrever e coordenar os arranjos e atuar como regente.

“O projeto foi apresentado a Guillermo Madriz, diretor geral do Centro Nacional de la Musica, um lindo, histórico e prestigiado teatro no centro da cidade de San Jose, capital da Costa Rica.

“Guillermo ficou impressionado com a qualidade dos arranjos, com a beleza da bossa nova e feliz pela oportunidade de proporcionar ao público de seu país um espetáculo deste teor.

“Com total apoio e patrocínio do Centro Nacional de la Música e tendo a participação fundamental da Orquestra Sinfónica Nacional de Costa Rica, foram realizados nos dias 21 e 22 de março de 2013, os dois concertos que resultaram no CD Bossa Nova Sinfónico-Recordando a Antonio Carlos Jobim, gravado ao vivo.

“Os concertos tiveram, além de Jeremy Fox (arranjos e regência), Rose Max (voz principal), Ramatis Moraes (violão e voz) e Carlomagno Araya (bateria), a participação, como solistas convidados, dos músicos norte-americanos Jamie Ousley (baixo acústico) e Michael Orta (piano).

“Também contou com arranjos do brasileiro Rafael Piccolotto de Lima e dos arranjos de Claus Ogerman e Michael O.Hurwitz.”
Indicado para o Grammy Latino

E foi justamente a composição “Abertura Jobiniana”, composta por Rafael Piccolotto de Lima, canção que abre o disco, a escolhida para figurar na lista dos indicados ao conceituado prêmio Grammy Latino. Piccolotto é um compositor paulista, que está fazendo doutorado na FIU em Miami.

Rose Max está feliz com mais este reconhecimento, porque o CD Bossa Nova Sinfónico vem sendo muito bem recebido pela crítica e pelo público, por sua qualidade musical e técnica, pela beleza inigualável das composições do “Mestre Jobim” e pelo ineditismo de apresentar essas canções executadas por um quarteto de base jazzística, com Ramatis (violão), Jamie Ousley (baixo acústico), Michael Orta (piano) e Carlomagno Araya (bateria), ao qual se soma a voz da cantora Rose Max e o virtuosismo e eficiência musical da Orquestra Sinfônica Nacional da Costa Rica.

As canções podem ser ouvidas e compradas, individualmente, no iTunes e no CDBABY.

A produção musical foi feita por Carlomagno Araya e a produção executiva coube ao Centro Nacional da Música de Costa Rica.

Quem quiser ver alguns vídeos dos concertos, pode acessar:
Passarim ,
Chovendo na roseira,
Retrato em branco e preto/ Insensatez ,
Garota de Ipanema ;
Ela é carioca, e
Abertura Jobiniana.

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