Histórico

Brasil está a um passo de se tornar uma superpotência

Afirmação foi feita por influente jornal inglês, o Financial Times, que destacou pontos positivos do país, como a produção de etanol

O jornal inglês Financial Times, o principal periódico de economia e finanças da Europa, publica na edição desta terça-feira um caderno especial sobre o Brasil, apontando o país como a próxima nação a entrar no seleto grupo de superpotências. “Não é exagero dizer que o Brasil está em vias de adquirir o status de Primeiro Mundo”, diz o artigo, numa das seis páginas voltadas ao assunto, cujo título é “Surfando em uma grande onda de confiança”.
O texto enumera pontos positivos sobre o Brasil, onde – afirma o jornal – “as perspectivas, aparentemente, nunca foram melhores”. “Em uma época de crescente demanda global por alimentos e energia, o Brasil está em uma posição única. Já o maior produtor mundial de quase qualquer produto agrícola, inclusive etanol feito da cana-de-açúcar, o país é o quarto maior fabricante de veículos e logo se tornará um importante exportador de petróleo”.
O Brasil também foi apontado como “um grande ímã para investimento estrangeiro direto”, e a sociedade brasileira está se transformando à medida que “a renda aumenta e as iniqüidades diminuem”. A Bolsa Família e o impacto de ações para combater a sonegação fiscal são citados como elementos positivos. Os autores do artigo, Jonathan Wheatley e Richard Lapper, afirmam que este quadro se tornou possível “por reformas realizadas nos últimos 15 anos e que frutificaram durante os últimos anos”.
No entanto, nem tudo são flores no material produzido pelos jornalistas. Eles ressaltam que o país deve ter em mente “que ainda não chegou lá” e que essa posição ainda “não está garantida”. Os maiores problemas, segundo eles, são a infra-estrutura (“uma bagunça”) e a burocracia. Outros aspectos a serem levados em conta para que o Brasil alcance seu objetivo de se tornar uma superpotência são a a reforma dos sistemas de aposentadoria, impostos e de trabalho e a mudança de modelo do caro setor estatal brasileiro, “um obstáculo para o desenvolvimento”.

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