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Brasil fica em 40º em ranking de melhores países para morar

Lista elaborada pela ‘Reader’s Digest’ analisa indicadores de qualidade ambiental e de vida

Brasil fica em 40º em ranking de melhores países para morar
Lista elaborada pela ‘Reader’s Digest’ analisa indicadores de qualidade ambiental e de vida

O Brasil é o 40º melhor país para se viver no mundo, de acordo com um ranking encabeçado por Finlândia, Islândia e Noruega e publicado na edição de outubro da revista americana Reader’s Digest. A lista foi elaborada pela publicação a partir da análise de indicadores de qualidade ambiental e de vida, com o objetivo de descobrir os melhores países em termos ambientais, mas nos quais “as pessoas possam prosperar”. O ranking também levou em conta fatores sociais, como educação e renda.
Os quatro primeiros lugares do ranking foram dominados por países escandinavos: Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia; seguidos por Áustria, Suíça, Irlanda, Austrália, Uruguai e Dinamarca. Além do Uruguai, o Brasil ficou atrás de vários outros países da América Latina: Argentina (27ª), Costa Rica (34ª) e Cuba (36ª). No entanto, o país ficou à frente do Chile (43º), do Paraguai (44º), do Peru (52º), da Colômbia (53ª), do México (63º), da Venezuela (68ª), do Equador (69º) e da Bolívia (75ª).
Os mesmos parâmetros foram aplicados pelos repórteres da Reader’s Digest para a criação de um ranking de cidades. Neste ranking, de 72 cidades, novamente, quem lidera são os países nórdicos, mas a Alemanha tem o maior número de cidades entre as dez melhores.
Estocolmo (Suécia) e Oslo (Noruega), lideram a lista, seguidos por Munique (Alemanha), Paris (França), Frankfurt e Stuttgart (Alemanha), Lyon (França), Düsseldorf (Alemanha), Nantes (França) e Copenhague (Dinamarca).
Na lista das cidades, o Brasil entra em 54º, com Curitiba. São Paulo é a única outra cidade brasileira a entrar no ranking, entre os dez últimos, no 62º lugar. A reportagem da revista americana também chegou a cinco conclusões, depois de analisar os dados de cada país e cidade:

1. É sempre possível ser “mais verde”

Como exemplo, a Reader’s Digest cita os líderes da Finlândia, que embora tenham excelentes indicadores para qualidade de ar e d’água, além de baixa mortalidade infantil e baixos riscos de poluição e desastres naturais, produz gases do efeito estufa acima da média, além de apresentar um alto consumo de água e um uso intensivo do solo pela indústria madeireira.

2. Não se pode deixar de pensar no futuro

Neste quesito, a Reader’s Digest cita os Estados Unidos (em 23º no ranking), que por um lado tratam a qualidade da água dos seus rios, por outro, produzem cinco vezes mais dióxido de carbono por pessoa do que a média mundial, e seguem na tendência de aumento.

3. Proteja as florestas e as árvores

Como a população dos países desenvolvidos tende a se concentrar em cidades, a poluição também se concentra nestas áreas. Daí a importância de “cinturões verdes” ao redor das cidades para diminuir o impacto ambiental dessa poluição no país.

A reportagem da Reader’s Digest cita como exemplo disso o Canadá, que apresenta bons indicadores de qualidade de água e ar, embora produza muita poluição em cidades como Montreal.

4. Administrar o progresso em benefício de todos

O exemplo neste item é a Noruega, em que praticamente todas as crianças completam o nível secundário, o que leva a uma consciência maior sobre questões ambientais e de cidadania, de acordo com a reportagem.

5. Mudar enquanto é tempo

O impacto da China (em 84º no ranking) sobre o meio ambiente mundial pode ser catastrófico, caso o país siga o exemplo dos Estados Unidos.

A revista afirma que se os chineses tivessem o mesmo número de carros por pessoa que os americanos, um bilhão de carros chegariam às ruas, o que se traduziria em um consumo de gasolina equivalente à metade do consumo mundial.

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