Histórico

Brasil perto de acabar com a pobreza absoluta

Perspectiva mostra que em 2016 país terá índices próximos das nações desenvolvidas

Indicadores de pobreza e desigualdade entre a população dão a entender que o Brasil será considerado uma nação desenvolvida já em 2016. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que o país poderá eliminar completamente a pobreza extrema – situação em que as pessoas vivem com até 25% do salário mínimo. A pesquisa sugere que, se o Brasil mantiver o ritmo de avanços dos últimos cinco anos, este problema deverá atingir apenas 4% da população dentro de seis anos, bem abaixo do índice de 2008, de 10,5%.
Já o índice que mede a concentração de renda cairia para 0,488, numa escala que varia de 0 a 1 –quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade entre a população. Vale dizer que este índice ficou em 0,466 nos Estados Unidos e abaixo de 0,4 em países como Itália (0,33), Espanha (0,32), França (0,28), Holanda (0,27), Alemanha (0,26) e Dinamarca (0,24).

Segundo os pesquisadores do Ipea, grande parcela dos avanços alcançados pelo Brasil nessa área “está direta e indiretamente ligada” a um “conjunto de políticas públicas” colocado em prática por força da Constituição de 1988, em paralelo ao desenvolvimento econômico do país. Como exemplo dessas ações, o texto cita a Previdência Social, o Seguro-Desemprego e o programa Bolsa Família.

“Se projetados os melhores desempenhos brasileiros alcançados recentemente em termos de diminuição da pobreza e da desigualdade para o ano de 2016, o resultado seria um quadro social muito positivo. O Brasil pode praticamente superar o problema de pobreza extrema, assim como alcançar uma taxa nacional de pobreza absoluta de apenas 4%, o que significa quase sua erradicação”, diz trecho do estudo.

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