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Brasil pode crescer, apesar de exterior ruim

Mesmo com situação internacional desfavorável, economia deve se destacar

O país tem condições de crescer, apesar da situação internacional desfavorável que deve durar mais dois anos, avaliou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. “O Brasil tem chances de se diferenciar como uma das economias em desenvolvimento com capacidade de crescer com relativa autonomia apesar da situação internacional nos próximos dois anos não ser muito favorável”, disse em evento no Rio de Janeiro. “Não será uma recessão profunda no exterior, mas será razoavelmente longa”, disse.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social acrescentou que o país tem grandes oportunidades de investimento e crescimento. “O Brasil tem um conjunto de oportunidades extremamente robusto, capaz de permitir um arranque em direção a um papel diferenciado do Brasil no sistema global”, afirmou ele ao citar oportunidades nas áreas de comércio exterior e construção civil, entre outras, em meio a condições favoráveis no mercado interno.

Coutinho alertou, no entanto, sobre a necessidade do país aumentar a poupança doméstica para viabilizar os investimentos necessários para o crescimento. “Uma das coisas mais relevantes é a necessidade de construir capacidade de poupança doméstica para financiar esses investimentos sem depender exageradamente da abertura de um déficit em conta corrente imprudentemente elevado”, acrescentou. Para ele, o país tem que colocar na agenda a importância de como ampliar a capacidade de poupança e de investimento para realizar esse grande potencial.

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