Com apenas seis anos, David já está sendo observado por olheiros dos grandes clubes
Os times de futebol que investem na categoria de base costumam dizer que “craque a gente faz em casa”. O slogan também se encaixa perfeitamente na família de Mayra e Luciano Silva, de Boca Raton. O filho do casal, David Cassiano, pode ser considerado um fenômeno da bola: Canhoto, ele chuta forte com as duas pernas, dribla bem e tem visão de jogo – e tudo isso com apenas seis anos de idade recém-completados. O próprio pai, que é treinador do Brazil Soccer Academy, admite que o futuro de David está num grande time da Europa.
Os convites já começaram a aparecer. Durante uma escolinha do Barcelona no sul da Flórida, no verão, um diretor do clube catalão procurou saber detalhes sobre o brasileirinho, que se destacou na turma de garotos de oito anos. Também já foi sondado por times como Santos e São Paulo. Nunca é demais lembrar que o maior craque da atualidade, o argentino Lionel Messi, foi descoberto por um desses olheiros do Barcelona quando tinha apenas doze anos.
“David é realmente um jogador diferenciado, mas estamos fazendo tudo com muita calma, sempre buscando a felicidade dele”, explica Luciano, que já foi jogador profissional. Mas, ao que tudo indica, a maior alegria do garoto é estar ao lado de uma bola de futebol. Esta relação começou quando ele tinha apenas 17 meses de vida e começou a dar seus chutes na quadra da Primeira Igreja Batista. Depois, foi aprimorando a técnica na escolinha dos pais e decidiu que será um meia-atacante, daquele tipo que arma e jogada e chega na área para definir o gol.
Na casa da família não faltam fotos e DVDs com as jogadas do garoto, bem como a primeira chuteira usada pelo futuro craque e todos os troféus ganhos na breve carreira. “Vivemos 24 horas o futebol, mas temos a consciência de que ele é uma criança e precisa fazer as atividades de acordo com sua idade, como brincar, jogar videogame, estudar”, ressalta Luciano, acrescentando que a Brazil Soccer Academy se preocupa mais na formação global dos alunos, como atletas e seres humanos, do que em incentivar a competição entre eles.
O tempo vai dizer qual o destino de David – se no futebol ou fora dele. O certo é que desde cedo ele vem sendo preparado para brilhar nos campos.