Histórico

Brasileiro não conseguiu mostrar vídeo pornô a juri americano

Vídeo pornô de Rogério Scotton não aparece

O ex-piloto de corridas, o brasileiro Rogério Scotton, que planejava mostrar aos jurados da corte federal uma fita com cenas íntimas entre ele a esposa, não conseguiu a tal prova que era um de seus alíbis. Ele tentava provar que seu casamento com a cubana Ailyn Mollinedo era verdadeiro e não falso como ela mesma denunciou à justiça. Ele mora há 25 anos nos Estados Unidos e teria forçado o casamento com a cubana para obtenção do green card.

Scotton, um ex-piloto de corridas da NASCAR e Miami Grand Prix, tem outras 27 acusações pesando contra ele na corte americana. O brasileiro está preso desde 2012 acusado de fraude. Segundo a polícia, ele comandava um esquema milionário envolvendo companhias de transporte como FedEx, UPS e DHL. Ele nega tudo e disse que foi vítima de uma armadilha das empresas de transporte que levavam mercadoria dos EUA para o Brasil. O ex-piloto afirma que após denúnciar o transporte ilegal de drogas virou vítima das empresas.

Durante depoimento aos jurados, a esposa afirmou que os dois nunca foram íntimos e que casou por medo de Scotton que ameaçava sua família. Detalhes de quando o casamento foi realizado e porque ela nunca denunciou o caso à justiça não foram divulgados.

O júri, composto por quinze pessoas, aguardava a tal fita de vídeo pornográfico na apresentação de provas realizada na última terça-feira (4). A esposa de Scotton foi a primeira a questionar a existência do material. “Que fita? Nós nunca fizemos sexo, como pode existir uma fita! Me mostra?”, pediu a cubana que riu da ousadia do marido em provar a intimidade dos dois.

Scotton, que tem atuado como seu próprio advogado, conseguiu apenas mostrar algumas fotos comuns do casal. Ailyn garantiu que as fotos foram planejadas para ludibriar a imigração.

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