Histórico

Brasileiro pode usar vídeos de sexo durante julgamento

Rogério Scotton está tentando escapar de pelo menos duas acusações de casamento falso

Para tentar se livrar da acusação de casamento falso, o brasileiro Rogério Scotton pode apresentar para os jurados do seu processo vídeos de sexo e pornografia feito com sua esposa, uma cubana, como evidência de que seu casamento era real. Entre as diversas acusações que pesam sobre ele, a imigração o acusa de ter casado apenas para obtenção do green card. Ele mora há 25 anos nos EUA.

O caso é considerado peculiar e por isso a justiça faria uma avaliação das imagens essa semana antes de mostrar o vídeo para os jurados. O grupo, cujo número ainda não foi divulgado, seria escolhido na quinta-feira (23).

Scotton, um ex-piloto de corridas da NASCAR e Miami Grand Prix, tem outras 27 acusações pesando contra ele na corte americana. O brasileiro está preso desde 2012 acusado de fraude. Ele nega tudo e disse que foi vítima de uma armadilha de empresas de transporte que levavam mercadoria dos EUA para o Brasil. O ex-piloto afirma que após denúnciar o transporte ilegal de drogas virou vítima das empresas.
O brasileiro, de 43 anos, é acusado de comandar uma fraude milionária envolvendo companhias de transporte como FedEx, UPS e DHL.
No entanto, ele não teria conseguido provar até quinta-feira, 23 de janeiro, as acusações de transporte de drogas que lançou sobre essas empresas.

A defesa do brasileiro não vai ser fácil. Desde 2012 ele já teve seis advogados e teria se desentendido com todos eles, inclusive abrindo processo contra um ex-advogado. Quando estiver na presença do juiz, Scotton vai estar sozinho, a justiça designou um advogado voluntário apenas para auxiliá-lo.

Scotton morava em Boca Raton quando foi preso em 2012 pelo FBI. O esquema milionário do brasileiro enviava encomendas para fora do país usando contas de outras companhias. As duas empresas de Scotton – Sky Air Express e Brazil Express Online – ofereciam tarifas com descontos para o envio de encomendas entre Brasil e EUA, usando contas de DHL, FedEx e UPS que ele teria criado com o nome de outras companhias, afimaram na época os agentes federais. Scotton foi detido sem direito a fiança.

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