Histórico

Brasileiros estão entre os detidos em Orlando e em Palm Beach

Agentes federais organizam batida para prender fugitivos e capturam 49 estrangeiros

De acordo com a polícia de imigração, fugitivo é aquele indocumentado que já reebeu ordem de deportação, mas optou por não deixar o país. Para capturar esses infratores, o ICE (Imigration and Customs Enforcement) possui 95 equipes espalhadas pelos 50 estados, especializadas em investigações e operações envolvendo imigrantes. Aqui na Flórida, onde atuam sete equipes, os agentes prenderam no final de agosto 49 fugitivos nos condados de Palm Beach e Orange (região de Orlando) e entre os detidos estão pelo menos dois brasileiros.
A operação do ICE durou três dias. Segundo Michael Rozos, diretor da agência na Flórida, a prisão de imigantes em situação irregular, especialmente aqueles com antecedentes criminais, é uma das prioriades da atual gestão. “Nós vamos continuar usando todos os recursos para garantir a segurança da população”, disse Rozos. Cinco dos fugitivos capturados já haviam cometido outros crimes, como posse de drogas e prostituição.

Do grupo, apenas 18 pessoas já foram liberadas para cuidar de seus filhos, mas 44 correm o risco de serem removidas dos Estados Unidos imediatamente. Quem foi acusado de crimes relativos à imigração (permanência além do tempo permitido ou entrada ilegal no país), vai aguardar audiência com o juiz para saber qual será a pena aplicada – e a deportação é uma possibilidade concreta.

O programa para capturar fugitivos foi estabelecido em 2003. Só este ano já foram efetuadas 29 mil prisões, mas o número vem crescendo quase que em progressão geométrica. Estimativas dão conta que existem hoje aproximadamente 570 mil fugitivos nos EUA e, para poder reduzir este número o ICE vai introduzir outras sete equipes em estados com maior incidência de imigrantes.

Os detidos na operação são do Haiti, Honduras, Guatemala, Colômbia, Peru, México, Jamaica, República Dominicana, China e Trinidad eTobago. O ICE não divulgou os nomes dos brasileiros, mas o setor de comunicação do escritório regional garante que há mais de um conterrâneo detido.

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