Histórico

Brasileiros testemunham calamidade no Haiti

Durante visita, comitiva da Igreja Batista confirma que problemas estão se agravando na capital Porto Príncipe

Em janeiro deste ano, o Haiti foi atingido por um terremoto que matou quase 300 mil pessoas e deixou o país – um dos mais pobres do mundo – em condições de calamidade. O fato mobilizou governos, entidades e pessoas de todos os cantos do planeta na ajuda às vítimas e sobreviventes, inclusive financeira. No entanto, com o passar do tempo e até com outros acontecimentos de impacto, como o igualmente devastador tremor de terra no Chile, os problemas do Haiti foram deixados de lado. Mas quem esteve naquela ilha do Caribe nos últimos dias comprovou que a situação ainda requer a atenção de todos. “Os problemas continuam, ou melhor, se agravam a cada dia.

A capital Porto Príncipe está totalmente destruída e o povo não sabe que rumo tomar”, descreveu o pastor Silair Almeida, da Primeira Igreja Batista do Sul da Flórida, que visitou o país nos dias 22 a 24 de fevereiro. Além de presenciar os efeitos do que foi chamada da maior catástrofe mundial, ele correu riscos: numa madrugada, os representantes da PIB precisaram abandonar a casa onde estavam hospedados, depois de dois fortes abalos, que ainda ameaçam a região.

Falta dignidade

Falta água potável, comida, atendimento médico e dignidade para os sobreviventes. Os que conseguiram tendas estão nos acampamentos espalhados pela cidade, mas muitos improvisaram um refúgio usando papelão. Para piorar, o mau cheiro característico de uma cidade sem saneamento básico foi agravado pelos corpos em decomposição que ainda permanecem debaixo dos escombros.

A Igreja Batista já faz um trabalho missionário naquele país há mais de cinco anos e quer continuar a ajudar.

Para tanto, precisa da colaboração da comunidade brasileira do sul da Flórida, que já mostrou sua solidariedade na época da tragédia: dois contêineres com roupas e cerca de 30 toneladas de comida e água já foram enviados e a Igreja deixou tudo encaminhado para que haja uma distribuição mais organizada. “Queremos enviar outros contêineres o mais breve possível e a intenção agora é providenciar tendas e até ajudar na reconstrução de casas, orfanatos e igrejas”, disse Silair, que na visita estava acompanhado dos pastores Cleber Machado e Mark Tetley. Participe de mais essa ação e entre em contato com a PIB através do e-mail igreja@pibflorida.org

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