O presidente norte-americano, George W. Bush, sancionou uma lei que restringe a ajuda à Autoridade Palestina liderada pelo Hamas até que o grupo reconheça o direito de Israel existir, faça reformas financeiras e tome outras medidas.
Os Estados Unidos, a União Européia e outros consideram o Hamas um grupo terrorista e já cortaram a ajuda direta ao governo. O Hamas chegou ao poder do parlamento após vencer o Fatah em eleições realizadas em janeiro.
As restrições esmagaram a habilidade do governo de funcionar e afetaram a economia palestina.
Os EUA exigem que o Hamas concorde com acordos de paz existentes entre Israel e os palestinos, renuncie à violência e reconheça Israel antes de pôr fim ao boicote.
“Essa lei reflete nossa contínua preocupação em torno do fracasso do governo atual em renunciar à violência e ao terrorismo, reconhecer Israel e respeitar acordos e obrigações anteriores”, disse uma autoridade da Casa Branca.
A lei sancionada por Bush na quinta-feira permite a continuação do envio de ajuda humanitária para os palestinos e para grupos que não têm ligações com o Hamas, como o Fatah, grupo do presidente palestino Mahmoud Abbas.