Histórico

Bush assina lei sobre proteção de portos para evitar atentados

“Trabalharemos sem descanso para manter nossa nação segura e nossos portos abertos ao comércio”, disse o presidente

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, assinou nesta sexta-feira uma lei com uma série de medidas para prevenir ataques terroristas nos principais portos marítimos do país.

“Trabalharemos sem descanso para manter nossa nação segura e nossos portos abertos ao comércio”, disse o presidente na cerimônia em que promulgou a nova normativa.

Bush aproveitou a ocasião para fazer um balanço das medidas adotadas por seu governo em matéria de segurança desde os atentados de 11 de setembro de 2001 e para reiterar que uma de suas prioridades é defender o país contra possíveis novos ataques. “Vamos proteger nossos portos, vamos defender nosso território e vamos ganhar a guerra contra o terrorismo”, assegurou. Bush explicou que entre as novidades da nova lei de portos, está o desenvolvimento de novos equipamentos técnicos que permitam aos agentes de alfândegas revistar os contêineres sem abri-los e a ampliação da autoridade do Escritório Nacional de Detecção Nuclear, cuja missão consiste em prevenir a entrada nos EUA de material que represente uma ameaça atômica.

A lei estabelece que o Departamento de Segurança Nacional deve elaborar um plano para regular o tráfego marítimo caso haja um atentado terrorista.

“Faremos todo o possível para evitar um ataque, mas se os terroristas conseguirem realizá-lo, estaremos preparados para responder”, assegurou Bush.

O presidente disse que a lei sobre segurança nos portos é apenas uma medida a mais destinada a reforçar a proteção dos americanos, como a que assinou no último dia 4 no Arizona.

O presidente promulgou então uma lei que atribui fundos para a construção de muros e barreiras na faixa fronteiriça com o México, e para a contratação de cerca de 1.500 agentes para a Patrulha Fronteiriça.

A essa normativa se somará outra lei que autoriza a construção de um duplo muro de mais de 1.126 quilômetros em vários trechos da fronteira com o México.

É uma lei “que vou assinar”, assegurou nesta sexta-feira o presidente, sem especificar datas.

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