Histórico

Carro sem chave pode ter causado intoxicação

Autoridades acreditam que o veículo pode ter exalado gás carbônico durante a noite

As autoridades confirmaram que suspeitam ter sido o monóxido de carbono o agente de envenenamento de um casal no início deste mês em Boca Raton, exalado pela Mercedes sem chave de ignição que estava na garagem.

O Mercedes prata sem chave de ignição foi encontrado na garagem da casa na rua Travelers Tree Drive no dia 1º de março juntamente com um sedan Acura, revelou o Gabinete do Sheriff do condado de Palm Beach. Na parte de cima, Adele Ridless, 69, e seu namorado Mort Victor, 79, estavam mortos em uma cama. A casa estava cheia de altos níveis de monóxido de carbono.

Os peritos da polícia não divulgaram o ano ou o modelo do Mercedes, mas os investigadores disseram ainda estar analisando o carro, que foi rebocado. O Acura não tem ignição sem chave.

Embora o Mercedes não estivesse rodando quando casal foi encontrado, as autoridades disseram que ele poderia estar com o tanque vazio.

Os carros com ignição sem chave têm sido ligados às mortes e às lesões por monóxido de carbono em pelo menos quatro estados. Os críticos do sistema de apertar o botão alertam que é muito fácil os motoristas esquecerem de desligá-lo e deixar o carro funcionando. O gás invisível e inodoro geralmente fica vazando na garagem e depois espalha-se pela casa.

Estas mortes têm alimentado um acalorado debate sobre se os carros de ignição sem chave deveriam ter sistemas de alerta mais fortes, ou mesmo dispositivos automáticos para desligá-los. Alguns dos sistemas emitem alertas sonoros, mas outros não
A morte de uma mulher em Boca Raton em 2010 e outros casos similares têm elevado os esforços para que as montadoras instalem melhores sistemas de alarmes nas chaves sem ignições.

Chasity Glisson, de 29 anos, morreu em consequência de intoxicação de monóxido de carbono em sua casa em Boca Raton em agosto de 2010 depois que seu Lexus sem chave de ignição ficou funcionando a noite toda na garagem. Seu namorado Timothy Maddock quase morreu.

Em dezembro, a Administração Nacional de Segurança de Tráfego nas Vias divulgou uma proposta para exigir alarmes sonoros, citando a morte de Glisson e outros casos de diversos motoristas que quase morreram por terem deixado seus carros funcionando inadvertidamente em suas garagens.

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