Histórico

Chances de furacões atingirem EUA são maiores em 2007

Há 49% de chance de furacões com ventos de 179 km/h ou mais atingirem a Costa do Golfo. A chance média para um grande furacão atingir a região era de 30%

Se as previsões se confirmarem, 2007 poderia marcar o retorno das destrutivas temporadas de furacões, como as registradas em 2004, quando quatro fortes tempestades atingiram a Flórida, e em 2005, ano do Katrina.

O ano passado foi marcado por um período mais ameno, quando apenas dez tempestades se formaram.

Em 2005, os furacões devastaram New Orleans e outras partes da região, atingindo plataformas de petróleo e refinarias na costa, elevando fortemente os preços do combustível.

A AccuWeather e a Universidade do Estado de Colorado anunciaram em uma conferência, em Houston, que as chances de tempestades passarem pela importante região produtora de petróleo do Golfo do México e entrarem nos Estados costeiros dos EUA são maiores que o normal neste ano.

“Para os mercados de energia, essa é uma previsão que deve gerar altas”, disse o meteorologista da AccuWeather Joe Bastardi.

“A área de maior risco varia do sudoeste do Atlântico para a Flórida e para as regiões mais ao leste e central do Golfo do México”, acrescentou ele.

Segundo Bastardi, as chances de tempestades cruzarem áreas do Golfo do México, importante região produtora de petróleo dos EUA, são até três vezes maiores do que o normal, neste ano.

Para a AccuWeather.com, a temporada de furacões do Atlântico deve trazer de 13 a 14 tempestades, com seis ou sete podendo atingir os Estados Unidos.

A temporada de furacões vai de 1º de junho a 30 de novembro.

De acordo com o meteorologista da Universidade de Colorado Phillip Klotzbach, há 49% de chance de furacões com ventos de 179 km/h ou mais atingirem a Costa do Golfo. A chance média para um grande furacão atingir a região era de 30%, ele acrescentou.

“As probabilidades para este ano são bem acima da média”, disse Klotzbach.

“A idéia é que, com uma temporada ativa, há uma maior possibilidade de os furacões atingirem o continente.”

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