Histórico

Cirque du Soleil mostra o imaginário infantil em show ‘Quidam’

Show está sendo apresentado em curta temporada no BB&T Center em Sunrise

Cirque Du Soleil

Joselina Reis

O mundo distante que muitos adultos vivem deixando os filhos em segundo plano é o começo para a história de Zoe, uma menina que tenta escapar da indiferença familiar mergulhando em um mundo imaginário. E esse novo mundo é mágico, cheio de piruetas, muita cor e acrobacias incríveis. O Cirque du Soleil mostra a aventura de Zoe no show Quidam em cartaz no BB&T Center, em Sunrise. O espetáculo tem curta duração, vai somente até domingo (4) e os ingressos estão à venda no site da companhia (www.cirquedusoleil.com)e custam entre $46.75 e $92.50.

Mais uma vez, Cirque du Soleil, criado em 1984 em Montreal (Canadá), mostra que seus artistas são feitos de elástico. Assim que Zoe encontra uma figura misteriosa dona de um chapéu mágico ela se transporta para o mundo da imaginação onde ela vai tentar entender um pouquinho do mundo dos adultos.

A apresentação merece destaque pelas acrobacias aéreas. Diferente do show Totem, onde a maioria dos artistas ficava no solo e fazia a plateia ficar boquiaberta, Quidam mostra que muito pode ser feito pendurado por uma corda, por arcos, ou por cortinas de seda. O show traz uma esteira adicionada ao teto de metal que faz com que os artistas possam fazer movimentos incríveis, ao mesmo tempo em que a esteira desliza suas cordas horizontalmente.

Chegando a seu mundo imaginário, Zoe percebe que a dança tem muito a dizer e Quidam traz muitos shows de dança feitos por acrobatas. Como todo palco que tem dança tem que ter música, dessa vez Cirque Du Soleil trouxe uma banda completa para o BB&T. Tocando diferentes ritmos, a banda é muito aplaudida no final de cada espetáculo.

Entre o muito que viu durante sua viagem imaginária, Zoe e a plateia se encantaram com malabarismo humano. Sem usar nenhum tipo de objeto, os artistas fazem de seus corpos os objetos que jogam para alturas de até seis metros. O número já foi visto no filme Cirque Du Soleil – Journey of Man, mas agora é uma oportunidade dos telespectadores verem ao vivo que é possível “voar” sem rede de segurança e sem cair.

Outro número circense que foi muito aplaudido no show Totem e também visto no Journey of Man é o incrível “estátuas humanas”. Com movimentos lentos, dois artistas mostram como podem equilibrar os próprios corpos usando apenas mãos, pescoço e às vezes somente os músculos da barriga. A platéia acompanha cada segundo da apresentação no mesmo ritmo dos artistas: quase estática.

Para terminar, como nos antigos espetáculos de circo a plateia é convidada para uma apresentação. O mundo do teatro, na versão de Zoe e um palhaço, arranca muitas gargalhadas do público. Vale a pena ver o show que foi feito para todas as idades.

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