Histórico

Comunidade amish destrói escola alvo de ataque nos EUA

Equipes de demolição destruíram durante a madrugada desta quinta-feira (12) a escola da comunidade amish na Pensilvânia (EUA) onde um motorista de caminhão matou cinco meninas e feriu outras cinco há dez dias.

Desde o ataque, as aulas da comunidade foram transferidas para uma fazenda da região. A comunidade planeja desenvolver apenas uma pastagem no lugar onde a escola ficava localizada.

Após morte de cinco crianças em ataque, comunidade amish destrói escola nos EUA

Os amish formam um grupo cultural e étnico muito unido, descendente de imigrantes predominantemente suíços de fala alemã.

Entre os costumes do grupo, destacam-se a renúncia ao uso da eletricidade, embora alguns deles utilizem pilhas de baixa voltagem, e o uso de carruagens como meio de locomoção.

Os amish também são conhecidos por construir casas com as próprias mãos, sem o uso de tecnologia moderna, mas para a demolição da escola eles preferiram contratar uma equipe externa. Um grupo de 20 a 30 pessoas, muitas vestidas com as vestimentas amish tradicionais, se reuniram para observar a demolição.

Ataque

No dia 2 de outubro, o motorista de caminhão Charles Carl Roberts, 32, invadiu a escola da comunidade de Bart Township, a 100 quilômetros da Filadélfia, ordenou a saída dos alunos do sexo masculino e das professoras e depois amarrou as meninas e as alinhou em frente ao quadro-negro, disparando contra a cabeça de cada uma delas. Em seguida, o assassino se suicidou.

Não há informação sobre o estado de cinco meninas que ficaram feridas no ataque –especula-se que elas ainda estejam hospitalizadas, mas os hospitais não estão mais fornecendo relatórios médicos a pedido das famílias.

O ataque foi o terceiro a acontecer em escolas dos Estados Unidos em menos de uma semana, entre o final de setembro e o começo de outubro.

Em 27 de setembro, um atirador invadiu uma sala de aula de uma escola em Bailey, no Colorado. Duane Morrison, 53, fez um grupo de seis alunas reféns, matou uma delas e, em seguida, se suicidou.

Quatro estudantes foram liberadas em seguida, mas duas foram mantidas em cativeiro por ao menos três horas. Segundo a polícia, todas as seis alunas foram molestadas e ao menos duas delas sofreram abusos sexuais.

Dois dias depois, um estudante armado invadiu uma escola rural do Condado de Richland, no Wisconsin, nos Estados Unidos, e disparou várias vezes contra o diretor, ferindo-o gravemente antes de ser detido. O aluno chegou à escola armado com uma pistola calibre 22 e um rifle.

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