Homem preso por ter lesado pessoas queria eliminar um juiz e uma promotora pública que o condenaram
Joe Romano, um nova-iorquino de 49 anos, queria contratar matadores para eliminar um juiz e uma promotora pública que foram responsáveis por sua condenação depois dele ter lesado muitas pessoas dentro de um esquema de moedas raras que lhe rendeu $40 milhões.
Mas como estava preso em Nova York, entrou em contato com Dejvid Mirkovic, de Lake Worth, no condado de Palm Beach, e pediu para ele contratar assassinos profissionais para eliminar aqueles que o condenaram a 15 anos de prisão. Ele pagaria $40 mil pelo “serviço” e pelos “souvenirs”, as cabeças do juiz e da promotora pública. Alguém dentro do Centro Correcional do condado de Nassau, onde Romano está preso, vazou a informação sobre as intenções dele para a polícia, no último dia 7 de agosto.
Mirkovic, que tem uma loja de moedas em Delray Beach, contatou dois assassinos profissionais, que eram, na verdade, agentes do FBI. Para testar a confiança, ele pediu para que os “assassinos” espancassem uma pessoa. Eles se encontraram para combinar o plano e, no dia 25 de setembro, os agentes mostraram fotografias falsas sobre o espancamento. Mirkovic pagou $3 mil e disse que teria um trabalho maior.
O intermediário disse que adiantaria $20 mil e pagaria o restante depois do serviço ter sido completado. Ele descreveu os servidores da Justiça que deveriam ser assassinados e pediu a cabeça dos dois como “souvenirs”. Mais tarde, encontrou-se com um informante e lhe deu $2 mil. Em 2 de outubro, ele sacou $9,900 e deu a um dos “assassinos”e, em seguida, deu mais $10 mil.
Ficou combinado que os $18 mil restantes seriam pagos quando os “matadores” fizessem o serviço, mas o caso deu uma reviravolta. No dia 9 de outubro, os agentes do FBI deram voz de prisão para Mirkovic, foram à sua casa em Lake Worth, recuperaram $18 mil em dinheiro e uma pistola 9mm semi-automática. Simultaneamente, agentes entraram na casa de Romano em Levittown, NY, e encontraram $9 mil em dinheiro.
Embora o FBI não tenha revelado o nome das possíveis vítimas, o juiz que presidiu o caso de Romano em Central Islip, NY, foi Joseph F. Bianco e o nome da promotora pública é Lara Treinis Gatz.
Romano compareceu a uma corte federal em Nova York na terça-feira passada, enquanto Mirkovic esteve numa corte federal em West Palm Beach no mesmo dia, e depois foi transferido para Nova York. Se condenados, Mirkovic e Romano podem pegar prisão perpétua.