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COPA 2014 – Biometria de face pode ser usada em estádios da Copa 2014

Uma tecnologia já usada para identificar terroristas e criminosos em aeroportos pelo mundo pode chegar aos estádios brasileiros que estão sendo construídos para a Copa do Mundo de 2014. Um software que reconhece, por biometria, rostos de potenciais ameaças pode ser usado para impedir que torcedores violentos, como os hooligans ingleses, entrem nos estádios durante a Copa. Para isso, é necessário o cadastro digital de uma lista negra, com as fotos dos torcedores vetados pela Justiça.

A partir de um cálculo da distância entre os olhos, nariz, orelha dos rostos, o equipamento da japonesa NEC usa a geometria para identificar a face das pessoas do banco de dados na multidão e as aponta aos responsáveis pela segurança. Esse aplicativo tem inúmeras utilidades e pode ser usado nos estádios, potenciais clientes. Ele ‘lê’ a geometria da face das pessoas e é capaz de determinar, com boa precisão, se aquela é a pessoa indesejada, disse o representante de projetos especiais da empresa no Brasil, Alexandre Nakamura. Segundo ele, o estádio de Recife é um potencial cliente.

Uma tela aponta o grau de precisão do equipamento, dependendo do momento em que a imagem é capturada. Na amostragem do evento, o aparelho identificou alguns cadastrados, com eficiência que variou de 32% a 58%. Quanto melhor é a resolução da imagem maior é a precisão. O aparelho identifica o rosto mesmo quando há pequenas modificações, como o uso de chapéu e barba, por exemplo, afirmou Nakamura.

De acordo com ele, as polícias se interessam frequentemente pelo software, em especial para tentar identificar ladrões de bancos, e pessoas que fazem saidinha de banco. O problema é que as imagens que eles têm, na maioria dos casos, são de baixa resolução, e com iluminação ruim. Isso influencia negativamente a identificação. As câmeras precisam ter certa resolução, explica.

Por outro lado, muitos bancos também são clientes de olho nos clientes VIP. É a chamada lista branca em oposição à lista negra. Os bancos têm interesse em agradar o cliente VIP e lhe proporcionar atendimento especial, desde o momento em que entra no estabelecimento, disse Nakamura.

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