Histórico

Déficit comercial do Brasil com os EUA dobra em 2010

Produtos americanos conquistam mercado brasileiro

O Brasil registrou em maio um déficit comercial (saldo de importações e exportações) de US$ 1,052 bilhão com os Estados Unidos, ante resultado negativo de US$ 760 milhões em abril, informou esta semana o Departamento de Comércio americano. De janeiro a maio deste ano, o déficit brasileiro praticamente dobrou para US$ 4,143 bilhões, comparado com um saldo negativo de US$ 2,081 bilhões no mesmo período de 2009 – uma alta de 99%.

No entanto, o superávit dos países da América Latina e do Caribe em seu comércio de bens com os Estados Unidos caiu 2,68% em maio e ficou em US$ 4,759 bilhões. Nos cinco primeiros meses do ano o superávit somou US$ 24,271 bilhões, 53,6% a mais do que o conseguido entre janeiro e maio de 2009, em meio a contração econômica dos EUA mais profunda e prolongada desde a Grande Depressão da década de 1930.

Além disso, o superávit latino-americano representou em maio 9,4% do déficit no comércio de bens americano que somou esse mês US$ 50,404 bilhões. O superávit do México em seu comércio de bens com os EUA subiu de US$ 5,325 bilhões em abril para US$ 6,152 bilhões em maio. Nos cinco primeiros meses do ano o superávit mexicano soma US$ 26,913 bilhões, comparado com um de US$ 17,779 bilhões no período similar do ano anterior.

Nos cinco primeiros meses de 2010 o déficit argentino soma US$ 1,354 bilhão comparado com um de US$ 354 milhões em janeiro e maio do ano anterior, enquanto o déficit chileno soma US$ 1,090 bilhão comparado com um de US$ 625 milhões no mesmo período. A Colômbia somou nos cinco primeiros meses US$ 941 milhões, quase três vezes maior que o superávit de US$ 336 milhões entre janeiro e maio de 2009, e a Venezuela conseguiu um saldo propício de US$ 9,725 bilhões comparado com um de US$ 5,354 bilhões no mesmo período de 2009.

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