Ex-combatentes já foram mandados de volta a seus países
Nem mesmo valorosos e condecorados militares que serviram os Estados Unidos em guerras pelo mundo conseguem derrubar a implacável lei de imigração americana. Pode parecer absurdo, mas muitos ex-combatentes já foram mandados de volta a seus países de origem porque cometeram infrações ou crimes depois do retorno do front. Ativistas dizem que as autoridades de imigração do país dizem que o fato de terem prestado o serviço militar não tem efeito – positivo ou negativo – no andamento ou resultado do processo.
Um dos exemplos é o de Louie Álvarez, mexicano que chegou ainda criança à América. Aos 17 anos, ele se alistou no Exército e foi mandado para o Vietnã, onde serviu no grupamento dos Mariners. No entanto, ao retornar para a casa, acabou se envolvendo com más companhias e, consequentemente, com as drogas. Foi preso várias vezes e condenado por consumo de entorpecentes, mas só que numa das detenções ficou sabendo que seu processo de deportação havia sido deflagrado. O mesmo de passou com Hector Lopez, que também vive hoje no México. “Nunca me envolvi em crimes violentos e não sou um terrorista. Todo o meu histórico militar não valeu de nada e fui deportado”, disse Lopez.
Parlamentares no Congresso americano tomaram conhecimento dos inúmeros casos e já pensam em fazer algo a respeito. O deputado Bob Filner e o senador Patrick Leahy expressaram sua solidariedade aos veteranos de guerra.
