Além de prejudicar a saúde, estudo de pesquisadores europeus mostra que fumar aumenta propensão do vício no bebê
Como se não bastasse a já extensa lista dos efeitos negativos do cigarro durante a gravidez, pesquisadores europeus encontraram mais uma razão para se evitar o fumo no período da gestação. Segundo o estudo, a exposição à nicotina nos nove meses que antecedem o parto aumenta a vulnerabilidade em relação à substância, o que significa dizer que a pessoa cuja mãe fuma durante a gravidez tende a começar a fumar mais cedo e também ficaria mais propensa ao vício.
A pesquisa, feita em camundongos, mas que certamente tem implicações em humanos também, ajudou os cientistas a entenderem o processo que faz com que uma pessoa fique viciada em determinadas substâncias, e ainda pode auxiliar no desenvolvimento de medicamentos para o tratamento contra o cigarro e as drogas.
A ciência vem mostrando, há tempos, os males do cigarroque são ampliados durante a gravidez e amamentação, não apenas em detrimento à saúde do fumante mas principalmente do bebê. Veja a seguir outros efeitos nocivos do hábito:
– O risco de aborto é aumentado;
– As complicações durante o parto são mais comuns
– O descolamento da placenta e a ruptura precoce da bolsa acontece com mais frequência;
– É maior a probabilidade do bebê nascer com defeitos genéticos;
– A morte súbita é um evento que acomete mais bebês de mães fumantes do que de mães não-fumantes;
– As toxinas do cigarro comprometem o desenvolvimento cerebral e a inteligência do bebê;
– Os bebês de mães fumante têm maiores probabilidades de desenvolver alergias e infecções respiratórias.
