Histórico

Desemprego bate recorde na Flórida

Índice foi de 11.9%, mas economistas acham que a tendência é de melhora

Desde 2007, nos primeiros indícios da crise internacional, a Flórida já perdeu mais de 926 mil postos de trabalho. Por isso, o índice de desemprego de 11.9% não é, na verdade, surpreendente, mas representa um recorde no estado, igualando o percentual da recessão de 1975. Todos os segmentos da economia registraram cortes de vagas em janeiro, mas especialistas acreditam que o declínio já está perdendo força.

“A estabilização é visível”, afirma Tony Villamil, economista da St. Thomas University, admitindo que a recuperação é frágil. Do mesmo modo, Sean Snaith, professor da University of Central Florida, calcula que as cicatrizes da crise ainda serão sentidas por algum tempo no estado e a previsão é de uma melhora consistente no número de postos de trabalho no final do ano.

Os dois principais condados do sul da Flórida foram bastante atingidos e os índices de desemprego são praticamente os mesmos nas áreas de Broward (10.8%) e Miami-Dade (10.9%). Em pior situação está Palm Beach, com 12.5% de desempregados. A situação pode ficar ainda pior durante o verão, período considerado mais fraco para o comércio na região.

No país, o índice cresceu em 30 estados. O percentual da Carolina do Sul foi de 12.6%, mas a maior taxa foi registrada em Michigan, com 14.3% da população ativa sem emprego. Na Califórnia, uma situação curiosa: o estado gerou 32.500 novos postos de trabalho, mas o desemprego ainda é alto – na faixa de 12.5%, também um recorde.

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