Histórico

Dois executivos do Banco Santander de Miami morrem no acidente de São Paulo

O português Pedro Abreu e o peruano Ricardo Tazoe estavam no vôo 3054 da TAM, que ia de Porto Alegre para São Paulo e matou quase 200 pessoas ao chocar-se em Congonhas

Os dois executivos do Banco Santander, que morreram no trágico acidente aéreo em São Paulo, viviam em Miami e estavam no Brasil visitando clientes.

Funcionários do banco foram prestar a última homenagem aos colegas numa missa realizada na igreja católica São Judas, que fica na Brickell Avenue, bem perto da sede do banco espanhol. Todos estavam devastados e chocados com o ocorrido.

Os companheiros de trabalho, que estiveram na missa fúnebre realizada nesta quarta-feira (07/18), disseram ser Abreu e Tazoe dois homens voltados à vida familiar, e estavam preocupados com as esposas e filhos.

Tazoe, que veio do Bank Of America, era um peruano, descendente de japoneses e experiente no mercado financeiro internacional. Ele era fluente em japonês, português, inglês e espanhol. Peter Houseknecht, colega de Tazoe, disse que ele nem deveria estar neste vôo, mas quis viajar com Abreu, um português que trabalhava no departamento de trust do Santander.

Sistema de emergência para escape

A área de escape mais curta do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, pode ter desempenhado um papel importante no acidente aéreo.

No Sul da Flórida, pelo menos um aeroporto concebido para parar um avião, dever ter um área para o avião arremeter e escapar. Se uma aeronave passar da área de escape no Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale, há um sistema no local para detê-la.

Os pilotos que voam para Fort Lauderdale dispõem de uma pista de escape de 9.000 pés, enquanto em Congonhas esta área é de apenas 6.200 pés.

O sistema de emergência para escape de Fort Lauderdale é desenvolvido para segurar os aviões que não podem parar por si mesmos. Está localizado no final das alas leste e oeste da principal pista de pousos e decolagens.

Se o avião não puder parar, bate num material parecido com concreto, mas é macio e com camadas de espuma. O material tira a velocidade do avião e causa prejuízos leves na aterrisagem.

“Há bastante benefício nisto, porque amortece o avião de uma maneira mais suave do que a própria aeronave na aterrisagem”, comentou o especialista em aviação Tom Monaghan. “Este tipo de concreto moído ajuda bastante na parade de uma aeronave desgovernada. Isto está sendo instalado em diversos aeroportos nos Estados Unidos atualmente.”

O aeroporto de São Paulo é conhecido pore star numa zona central da cidade, cercado por prédios, o que dificulta muito os pousos e decolagens das aeronaves.

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