Histórico

Dono de time de basquete é banido da NBA por racismo

Numa semana em que não se falou em outra coisa nas redes sociais brasileiras, depois que o jogador Daniel Alves comeu uma banana arremessada da arquibancada por um torcedor racista na Europa, a Associação Nacional de Basquete (NBA, sigla em inglês) deu um ótimo exemplo de intolerância a esse tipo de crime.

O dono da equipe de basquete californiana, Los Angeles Clippers, Donald Sterling, foi banido na terça-feira (29) por toda a vida da NBA. Com a medida, ele não poderá participar de nenhuma partida da NBA e terá de pagar uma multa de US$ 2,5 milhões. Além disso, a NBA deve pressioná-lo a vender a franquia da equipe, o mais rápido possível.

A punição foi anunciada pelo comissário da NBA, Adam Silver. As investigações foram iniciadas após uma gravação telefônica entre Sterling, de 80 anos, e a namorada dele. Na conversa, ele faz declarações preconceituosas contra negros. Além da gravação, atletas da equipe também haviam feito denúncias de comentários racistas e ofensivos antes de partidas.

Segundo Silver, as investigações chegaram à conclusão de que Sterling é o responsável pelas declarações. Em um pronunciamento publicado no site da NBA, o comissário disse que este é um momento de “dor para a família NBA”, mas que a associação agiu rapidamente para punir o comportamento racista do dono do Los Angeles Clippers.

“As opiniões expressas por Sterling são muito ofensivas e não tem lugar na NBA”, afirmou.

De acordo com a NBA, a multa é o valor máximo permitido dentro do regulamento da associação e o dinheiro deverá ser doado a organizações que lutam contra o racismo.

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