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Em outros países, situação não está melhor do que nos EUA

Nações criam dificuldades para estrangeiros

O mundo, ao que parece, está contra os imigrantes. Vários países, em especial as nações desenvolvidas, estão aprovando leis para restringir a entrada de indocumentados aos seus territórios e criando dificuldades para aqueles que já vivem lá.
Na Austrália, por exemplo, que até bem pouco tempo incentivava a chegada de estrangeiros, mudou de postura. A nova primeira-ministra do país, Julia Gillard, anunciou medidas referentes à política de imigração totalmente diferentes das praticadas pelo seu antecessor, Kevin Ruud. A ordem agora é restringir a chegada de estrangeiros ao país.

O aumento de população da Austrália nos últimos anos foi de 2%, o índice mais elevado entre todos os países desenvolvidos, graças aos incentivos aos estrangeiros. Queremos um país sustentável, disse a nova premiê, logo após a sua posse, na semana passada. Com isso, ela rebateu a ideia de Ruud que manifestou o seu sonho de uma Grande Austrália, com 35 milhões de habitantes em 2050, 50% a mais da população atual, de 22 milhões de pessoas. Todos os anos cerca de 300 mil estrangeiros chegam à Austrália para viver, mas a tendência certamente vai se inverter.

Já na Inglaterra, as novas medidas atingem ainda mais diretamente os imigrantes. O objetivo é limitar a entrada de profissionais de for a da Comunidade Europeia a partir de julho, em uma tentativa de proteger empregos domésticos. O número máximo permitido pelas autoridades locais será de 24 mil imigrantes por ano, bem menos do que os 163 mil que receberam vistos de permanência em 2008 – e outros 340 mil entraram mesmo sem a autorização de permanecer no país.

A medida foi defendida pela secretária do Interior, Theresa May, mas amplamente questionada por organizações empresariais.

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