Histórico

Escolas fechadas em Broward por causa da gripe suína

Um paciente em Hallendale e casos suspeitos no condado deixam autoridades em alerta

O vírus H1N1 está assustando as autoridades no sul da Flórida e, por motivo de precaução, algumas instituições de ensino em Broward decidiram suspender temporariamente as aulas. A Hallandale High School permanece fechada desde que uma jovem foi diagnosticada com a doença, na semana passada, e hoje um colégio em Coral Springs e a Nova Southeastern University, em Davie, não funcionaram. Mais dois casos suspeitos estão sendo examinados no condado: o de um turista e o de uma criança numa creche em Hallendale, que também foi interditada.
O número de casos de gripe suína confirmados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ultrapassou a marca de 1.124 em 21 países, com 26 mortos por essa doença. O México confirmou 590 casos de infecções humanas causadas pelo novo vírus gripal, incluindo 25 falecimentos. Já os Estados Unidos têm 286 doentes, com uma morte registrada, enquanto no Canadá 140 pessoas foram infectadas pela gripe suína.
A OMS voltou a dizer que não se deve restringir as viagens nem fechar as fronteiras, mas considerou “prudente que aqueles que estão doentes adiem viagens internacionais”. Além disso, pediu que as pessoas que apresentam sintomas gripais após uma viagem internacional busquem atendimento médico.
No entanto, o governo do México protestou na Organização das Nações Unidas contra o que considera serem atos discriminatórios contra os seus cidadãos. Em discurso na sede do órgão, em New York, o subsecretário de Assuntos Multilaterais e Direitos Humanos do país, Juan Gómez Robledo, recriminou a reação de alguns países, como a China, que colocou 110 mexicanos em quarentena em diversas cidades, apesar de a maioria não ter apresentado qualquer sintoma da doença. Para ele, reações como esta violam os direitos humanos dos mexicanos. “Não podemos viver num mundo de percepções que estão dando lugar a manifestações xenófobas, que afetam, inclusive, as relações entre os Estados”, disse ontem Robledo, na sede da ONU. A OMS assegurou que não há risco de infecção por comer carne de porco e seus derivados.

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