Histórico

ETA está de volta à ativa

Políca espanhola apreendeu explosivos com quatro membros do grupo separatista basco

Menos de dois meses após os líderes do ETA, o grupo separatista basco, terem declarado um cessar-fogo permanente, a polícia espanhola prendeu quatro supostos membros da facção com armas e cerca de 200 quilos de material para fabricação de explosivos. Segundo as investigações, os quatro homens detidos podem ter colaborado no assassinato do inspetor de polícia Eduardo Puelles em 19 de junho do ano passado, em Vizcaya, no último atentado com morte promovido pelo grupo no País Basco.

Na época do cessar-fogo, o ETA não fez referência ao abandono definitivo das armas, como exige o governo espanhol e as forças políticas. O ato dos radicais bascos foi considerado uma demonstração clara e inequívoca do avanço dos debates em direção às soluções democráticas. No entanto, a prisão dos quatro integrantes pode ameaçar a paz na região.

A organização pratica o terrorismo como meio de alcançar a independência da região do País Basco. As iniciais do grupo significam Euskadi Ta Askatasuna (que no idioma local quer dizer Pátria Basca e Liberdade). O ministro do Interior da Espanha, Alfredo Pérez Rubalcaba, assegurou que a política antiterrorista do governo não variou “nem uma vírgula” depois do suposto cessar-fogo.

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