Histórico

EUA começam a deportar mães e criancas imigrantes indocumentadas

Elas fazem parte dos milhares de indocumentados que atravessaram a fronteira nos últimos nove meses

DA REDAÇÃO, COM FOXNEWS E TIME

Como o presidente Barack Obama havia prometido, e o secretário de Segurança Nacional (DHS, em inglês), Jeh Johnson havia anunciado, os imigrantes indocumentados que atravessaram a fronteira nos últimos nove meses serão deportados. O primeiro avião, de uma série, segundo o DHS, saiu na segunda-feira (14) de New Mexico com direção a Honduras. Quarenta pessoas estavam a bordo entre mulheres e crianças.

“Nossa fronteira não está aberta para imigrantes ilegais”, afirma o documento divulgado pelo DHS na semana anterior.

O primeiro grupo a ser deportado estava sob os cuidados dos oficiais de imigração em um abrigo improvisado em Artesia (NM). Acredita-se que, nos últimos nove meses, 57 mil crianças desacompanhadas atravessaram a fronteira em busca de socorro nos EUA, outros 30 mil indocumentados seriam mulheres carregando seus filhos pequenos. A grande maioria vem de Honduras, Guatemala e El Salvador.

Eles alegam que fogem da violência e da probreza. O governo hondurenho, em comunicado oficial esta semana, afirmou que está tratando o caso como ‘emergencial’. O primeiro grupo de deportados foi recebido em Honduras com promessas de emprego e de ajuda social. No entanto, ativistas de direitos humanos que realizam trabalhos sociais no país acreditam que, se situação do país não melhorar, os mesmos deportados vão tentar a travessia novamente.

A agência de apoio à população em Honduras disse que a prioridade é localizar os pais das crianças desacompanhadas que foram deportadas e das que devem chegar nos próximos voos. O DHS informou às autoridades locais que tem fretado outras dezenas de voos.

Na segunda-feira, os 40 imigrantes desembarcaram na cidade de San Pedro Sula (Honduras), considerada uma das mais perigosas da América Central. O crime organizado no país é dominado por duas facções que brigam pelo mercado do transporte e cultivo da planta de produz a cocaína. O mercado final seria os EUA.

Foto: Reuters

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