Histórico

EUA e Cuba não chegam a acordo sobre imigração

Apesar da vontade de ambas as partes em alcançar avanços na rodada de negociações sobre a imigração entre os dois países, autoridades dos Estados Unidos e de Cuba não conseguiram chegar a um acordo sobre o assunto. O terceiro encontro foi realizado em Washington DC, e as duas comitivas foram encabeçadas pelo subsecretário de Estado adjunto para o Hemisfério Ocidental, o americano Craig Kelly, e pelo vice-ministro de Exteriores cubano, Dagoberto Rodríguez. A próxima reunião já tem data e local marcados: será em Havana, no final de 2010.

Embora os dois países tenham qualificado de positiva mais esta rodada, as autoridades admitiram que não houve progressos importantes. Os EUA reiteraram seu compromisso de “promover uma imigração legal, ordenada e segura”. “Avançamos na identificação de aspectos que nos permitirão fortalecer o enfrentamento ao fluxo de emigrantes, o que valida a utilidade destes encontros”, disse o vice-ministro em comunicado divulgado pelo Escritório de Interesses Cubanos em Washington.

No entanto, ele reiterou que o fluxo de imigração não poderá ser eliminado “nem será possível alcançar uma emigração legal, segura e ordenada entre os dois países” enquanto for mantida a lei de ajuste cubano e a política vigente desde 1966, que estabelece que os cubanos que chegam a território americano podem ficar, enquanto os interceptados no mar são devolvidos a Cuba.

Outro assunto que esteve na pauta dos debates foi a polêmica detenção de um americano acusado de espionagem pelo regime cubano. Alan Gross foi preso em dezembro e o Departamento de Estado americano pediu sua “libertação imediata”.

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