Histórico

EUA lançam programa nuclear e pressionam Irã

Política de Obama recebe críticas do presidente iraniano, que chama americanos de “cowboys”

A nova estratégia de defesa dos Estados Unidos no plano da segurança nacional restringe o uso de seu arsenal nuclear a “circunstâncias extremas”, mas o próprio presidente Barack Obama admitiu que os interesses vitais do país serão defendidos até as últimas instâncias.
Nesse sentido, o líder americano citou nominalmente o Irã e a Coreia do Norte como países que descumprem sistematicamente o tratado de não-proliferação de armas nucleares .

Pelo novo plano, os Estados Unidos descartariam uma resposta nuclear a ataques contra o país envolvendo armas biológicas, químicas ou convencionais, bem como em ataques contra países que não mantêm um arsenal nuclear ou que cumprem o dito tratado. “A iniciativa faz parte de um esforço mais amplo para tentar tornar as armas atômicas obsoletas e para criar incentivos aos países que desistirem de suas ambições nucleares”, disse Obama.

A reação do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, foi imediata. Em discurso transmitido pela televisão, ele criticou a nova política de Obama, a quem chamou de “cowboy”. “Os EUA podem receber uma resposta contundente. Os americanos são materialistas e quando perdem para lógica colocam logo o dedo no gatilho, como cowboys”, disse Ahmadinejad, que ainda ridicularizou Obama e seu pouco tempo no poder. Nos próximos dias vários líderes mundiais estarão em Washington para uma cúpula sobre a não-proliferação de armas nucleares e mais uma vez vão discutir sobre possíveis sanções contra o Irã.

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