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EUA vão testar “barreira antiimigração” no Arizona

A extensa barreira eletrônica para fechar a fronteira norte-americana com México e Canadá será inicialmente testada em um trecho de 40 quilômetros no deserto a sudoeste de Tucson, no Arizona, informaram nesta segunda-feira autoridades dos Estados Unidos.

A barreira terá câmaras de vídeo, sensores aéreos e terrestres, sistemas de radar, detectores de veículos e sistemas avançados de transmissão desenvolvidos pela Boeing. A vigilância ficará a cargo de uma patrulha especial, que será formada por 18 mil homens até 2008.

O Departamento de Segurança dos EUA não quer repetir os fracassos já reportados no passado com tentativas semelhantes, como o programa recente “Integrated surveillance intelligence system” (“Sistema inteligente de vigilância integrada”), que custou US$ 429 milhões.

O contrato da Boeing, a empresa militar e aeroespacial que venceu a concorrência para construir a nova barreira eletrônica, por enquanto só cobre US$ 80 milhões, suficientes para a teste inicial na faixa restrita do território norte-americano.

Se o trecho experimental da barreira funcionar bem, a Boeing prosseguirá com os trabalhos com crescimentos paulatinos, até cobrir em seis anos os 10 mil quilômetros totais de fronteiras norte-americanas com México e Canadá, um projeto avaliado em US$ 2 bilhões.

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