A determinação do governo federal é para que se evite protestos próximos a seleções como ocorreu no caso do time brasileiro em hotel no Rio de Janeiro, pouco antes dos jogadores se encaminharem para a Granja Comary, quando professores em protesto se aproximaram do ônibus da seleção. Por isso, a presidente Dilma Roussef autorizou o uso do Exército também para escolta das delegações. Mas as forças armadas só serão usadas se houver um pedido do governo do Estado.
O Exército já atua como força complementar do sistema de segurança da Copa, com 57 mil pessoas. No plano, cuidam da proteção de pontos estratégicos, como centrais de energia e telefonia, e ficam como contingência para suprir ausência de homens da polícia na proteção de delegações e das ruas. Inicialmente, não estariam muito expostos, mas isso mudou.
Isso já ocorreu no Espírito Santo, onde foi solicitada a presença de soldados para escoltar a delegação da Austrália, primeira a chegar no país, que ficará hospedada em Vitória. A princípio, a escolta seria feita só por policiais federais e militares, mas, neste caso, já houve o reforço do Exército.
A orientação do plano de segurança da Copa é evitar a aproximação de manifestantes dos jogadores, e técnicos. Mas isso tem que ser combinado com as delegações, pois há países que já disseram ter a intenção de manter contato com o público em geral. Ou seja, terá de ser decidido caso a caso.