Histórico

Falha de radar na Amazônia interrompe 9 vôos internacionais

Quatro vôos vindos dos Estados Unidos tiveram de retornar a Miami por conta de pane no Cindacta-4

Estado de S. Paulo

Uma queda de energia elétrica, ainda inexplicada, em uma estação de radar na Amazônia, duarnge a madrugada, forçou pelo menos quatro vôos da American Airlines, rumando dos EUA para o Brasil, a retornar a Miami na manhã deste sábado, 21. A falha também forçou cinco vôos internacionais que partiam do Brasil a retornar a Cumbica.

Os vôos foram chamados de volta porque as companhias aéreas recusam-se a voar às cegas sobre a Amazônia.

Segundo uma funcionária da Infraero ouvida pela agência internacional Associated Press, Carol Cavalcante, um radar sob comando do Cindacta-4 (Centro Integrado de Defensa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), baseado em Manaus, deixou de funcionar.

Os sistemas Cindacta distribuem-se de norte a sul do Brasil, e controlam os corredores de vôo comercial e civil. O Cindacta-4 responde é responsável por 90% do tráfego aéreo entre Brasil, EUA e América Central.

A funcionária não explicou a causa do problema. “Tudo está normal agora”, disse ela, acrescentando que o sistema ficou fora do ar por cerca de duas horas.

O porta-voz do aeroporto Internacional de Miami, Marc Henderson, informou que quatro vôos da American, com destino a são Paulo e Rio de Janeiro, retornaram à Flórida. Três desses vôos eram originários de Miami, e o quarto, de Dallas-Fort Worth, no Texas.

Na manhã deste sábado, 21, o Aeroporto de Congonhas apresentava 11 vôos cancelados e três com mais de 1 hora de atraso. Já em Cumbica, dos 89 vôos previstos, não houve cancelamentos, mas 33 deles apresentam atrasos de mais de 1 hora.

As dificuldades com o radar deste sábado seguem-se ao desastre de terça-feira em Congonhas, que deixou cerca de 190 mortos.

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