Histórico

Família de vítima do acidente da TAM entra com ação nos EUA

Peruano Ricardo Tazoe (foto) trabalhava no Banco Santander de Miami. Advogados pedem ressarcimento por danos morais e materiais

A família de uma das vítimas do vôo 3054 da TAM, que se acidentou no dia 17 de julho, entrou com uma ação na Justiça norte-americana contra a companhia aérea por negligência. O peruano Ricardo Percy Tazoe Suguiyama, executivo do Banco Santander de Miami (na Brickell Avenue), estava no Brasil a trabalho e era uma das 187 pessoas a bordo do Air Bus. Seu corpo foi identificado por familiares no dia 22 de julho e ele já foi enterrado.
Na ação impetrada numa Corte da Flórida pelos advogados Steven Marks e Ricardo Martinez-Cid, a família de Tazoe pede ressarcimento por danos morais e materias: a dor pela morte de um pai de família, despesas com o funeral e outras perdas. O peruano, que tinha 36 anos, deixou mulher e dois filhos menores.
De acordo com a petição, os advogados argumentam que a TAM sabia do problema no reversor da aeronave e mesmo assim não impediu a decolagem do avião, que ia de Porto Alegre a São Paulo. Eles afirmam ainda que uma manobra errada do piloto também foi apontada como uma das causas do acidente. Além da TAM, a ação atribui culpa à Airbus e aos fabricantes dos freios do avião.
Os advogados não especificaram, porém, a quantia em dinheiro que pretendem receber de indenização, em nome da família de Tazoe. “Realmente é muito difícil especificar um valor relativo ao dano moral. Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, esta quantia será estipulada pelo juiz da causa”, explica o advogado brasileiro João Carlos Fonseca, especialista em dano moral.

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