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Fed defende plano de Obama

Apesar de defender outras ações, Bernanke acredita que medidas darão impulso à economia

O presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), Ben Bernanke, afirmou hoje que o plano de estímulo fiscal do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, poderia impulsionar a economia nacional, mas advertiu que pode não ser suficiente sem a adoção de outras medidas. Ele disse que o pacote de quase 800 bilhões de dólares que está sendo negociado pela futura administração e o Congresso dos Estados Unidos “poderia dar um significativo impulso à atividade econômica”.

Para Bernanke, porém, é improvável que as medidas fiscais fomentem uma recuperação duradoura a menos que estejam acompanhadas de fortes medidas para estabilizar mais e fortalecer o sistema financeiro. “Pode ser que sejam necessárias mais injeções de capital e garantias para assegurar a estabilidade e a normalização dos mercados creditícios”, explicou o economista.

Bernanke ressaltou que o Federal Reserve cumprirá sua parte para fomentar a recuperação econômica, mas serão necessárias também outras medidas. Ele não se arrisca a especificar a duração da crise, mas tem certeza de que a economia global se recuperará. “As respostas políticas dos governos de todo o mundo serão determinantes cruciais da velocidade e do vigor da recuperação”, finalizou.

Pacote de estímulo deve ser aprovado em fevereiro

A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, está confiante que os democratas cumprirão o prazo autoimposto para meados de fevereiro para obter a aprovação da Casa de um gigantesco pacote de estímulo econômico. Ela confirmou os esforços dos parlamentares em esboçar um projeto que possa ser aprovado tanto na Câmara quanto no Senado, ambos controlados pelo Partido Democrata.

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