Autoridades brasileiras rebatem críticas e dizem que cronograma é cumprido à risca
As críticas do presidente da Fifa, Joseph Blatter, em relação ao atraso nas obras para a Copa de 2014 não reperticuram bem no Brasil. Rebatendo as acusações de que as autoridades brasileiras estão se esquecendo que o ‘Mundial é amanhã’, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, espera que Blatter venha ao país para se certificar que o cronograma está sendo cumprido à risca. Para nós, a Copa é hoje. Com certeza ele ficará muito seguro de que realizaremos um grande Mundial, disse o ministro.
Segundo o presidente da Fifa, a África do Sul estava mais adiantada nos preparativos para a competição a três anos do evento e destacou que vê mais problemas para as duas principais sedes, Rio de Janeiro e São Paulo. E ele chegou a ameaçar tirar destas duas cidades a Copa das Confederações, marcada para um ano antes do Mundial: Se o Brasil continuar assim não teremos jogos da Copa das Confederações no Rio de Janeiro ou em São Paulo, afirmou Blatter.
Em contrapartida, Orlando Silva afirmou que dez dos doze estádios do país estão com obras a pleno vapor. Temos confiança de que a maior parte desta estádios será entregue à Fifa no prazo pactuado com eles, garantiu o ministro, sem esconder que a situação de São Paulo merece uma atenção especial ainda persiste a indefinição sobre onde seria jogada a partida de abertura do Mundial, uma vez que o estádio do Corinthians, em Itaquera, ainda não saiu do papel.
O ministro afirmou que a própria presidente Dilma Roussef já entrou em contato com alguns governadores e prefeitos cobrando que os prazos das obras para a Copa sejam cumpridos religiosamente e disse que entende a ansiedade e preocupação da Fifa, mas repetiu que a entidade está muito bem informada sobre o estágio de preparação do Brasil para o evento.
