Para o Fundo, perigos são a vulnerabilidade e o superaquecimento da economia emergente
mergentes, sofreram anos com o acesso escasso ao crédito. Hoje o problema é exatamente o contrário e já preocupa o Fundo Monetário Internacional. Tanto é verdade que a entidade acaba de emitir um relatório alertando sobre os riscos de vulnerabilidade dos bancos e de superaquecimento na economia.
Segundo o FMI, os empréstimos bancários em nações emergentes, especialmente na América Latina e na Ásia, cresceram em um ritmo mais forte do que nos cinco anos anteriores à crise financeira mundial. “Bancos maiores, especialmente bancos públicos na China e no Brasil, foram os principais responsáveis pelo forte aumento no crédito, diz o documento, ressaltando que estas instituições expandiram seus balanços patrimoniais em mais de 100% no período de 2007 a 2010.
Mas o governo brasileiro está atento: a volta da inflação é assunto constante das reuniões da cúpula do Palácio do Planalto e medidas para conter o crescimento desenfreado já foram adotadas mesmo assim, o crédito continua crescendo no país. Outro problema é o grande fluxo de capitais para esses mercados verificado após a crise mundial.
A partir desta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega (foto), e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, vão participar da reunião do FMI e do Banco Mundial, em Washington DC. O tema estará em debate.
