Histórico

Fraude imigratória leva ICE a batidas em lavajatos de Phoenix, AZ

Duas empresas do Arizona estão sendo investigadas por fraude imigratória

DA REDAÇÃO COM AP — Agentes federais se apresentaram sábado (17) com ordens de registro e prisão em vários centros de lavagem de automóveis da área de Phoenix como parte de uma investigação sobre fraude imigratória e outros prováveis delitos.

Os agentes tinham ordens judiciais para intervir em 16 locais vinculados à empresa Danny’s Family Car Wash e sua agência de empregos, HR Betty. Não foram informados por quais delitos eram acusados nem para quem eram as ordens de prisões. Estes documentos selados foram apresentados em um tribunal federal.

Amber Cargile, porta-voz da Polícia de Imigração e Aduanas (ICE na sigla em inglês), disse sábado (17) que a batida faz parte de uma investigação que começou há dois anos e que abrange proprietários de negócios, gerentes e líderes empresariais nas duas empresas.

Indicou que muitos dos acusados são acusados de delitos como fraude de imigração, roubo de identidade e violações de ordem financeira.

“Muitos destes negócios algumas vezes submetem o pessoal a más condições de trabalho com o objetivo de obter benefícios que seus concorrentes não têm”, destacou Cargile.

Daniel Hendon, proprietário do Danny’s Family Car Wash, não respondeu imediatamente às mensagens deixadas pela The Associated Press no sábado. Também foram deixadas mensagens no escritório da HR Betty, em Phoenix, para se conseguir declarações.

Os agentes especiais da divisão de Investigações de Segurança Nacional do ICE passaram horas nas empresas com ordens judiciais de registros. Cargile indicou que o conteúdo dos documentos será divulgado depois de os acusados comparecerem em audiências iniciais em um tribunal federal do Arizona.

Un porta-voz da procuradoria federal no Arizona, Cosme López, disse que não tinha conhecimento da data de comparecimento dos detidos. “Tudo caminha como o previsto “, acrescentou.

Os agentes prenderam trabalhadores suspeitos de estar sem autorização legal no país, mas Cargile afirmou que seriam postos em liberdade em questão de horas, se não tiverem antecedentes criminais pendentes. “Vamos entrevistar todos”, assinalou. “Queremos saber se possuem alguma informação relacionada com a investigação penal”, concluiu.

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