Histórico

Galo mostra força e bate São Paulo

Responsável pela eliminação do Tricolor na Libertadores, Atlético-MG pode entrar na sina de times brasileiros que despacharam os paulistas e chegaram até a decisão

Se for analisado o retrospecto de eliminações do São Paulo na Libertadores, nos últimos anos, a torcida do Atlético-MG pode preparar-se para um fato inédito na história do Galo: presença na final da competição.

Desde 2006, quando acabou sendo ‘eliminado’ pelo Inter na finalíssima, o Tricolor perde para conterrâneos no torneio internacional e ‘dá sorte’ para eles galgarem vaga na decisão. Em 2007, o Grêmio bateu o time do Morumbi logo nas oitavas, assim como aconteceu com o Galo na quarta. Foi uma derrota por 1 a 0 e uma vitória por 2 a 0. No fim, a equipe de Mano Menezes deixou de levantar o tricampeonato por causa do Boca de Riquelme, Palacios e Palermo.

Depois, o São Paulo perderia novamente para um brasileiro, no ano seguinte. O Fluminense encontrou o Tricolor paulista nas quartas. Perdeu fora de casa por 1 a 0 e conseguiu vencer por 3 a 1 no Maracanã. Resultado? Primeira final de Libertadores para o Flu e derrota para a LDU nos pênaltis.

E, mantendo a ‘tradição’, o Soberano pegou o Cruzeiro em 2009, equipe treinada por Adílson Batista, e perdeu as duas partidas. A Raposa decidiu a competição diante do Estudiantes e foi vice-campeã em pleno Mineirão.

E, para desmentir esta sina de eliminar o São Paulo e perder a final, houve um vencedor da Libertadores, brasileiro, que deixou o Tricolor no meio do caminho. O Internacional, novamente, despachou o tricampeão mundial nas semis de 2010 e venceu o Chivas de Guadalajara facilmente, conquistando o bi da Copa Libertadores da América.

Cuca mantém pés no chão

Cuca teve de ouvir algumas críticas que duvidavam da validade de seu trabalho pelo Atlético-MG e conseguiu dar a resposta da melhor maneira: eliminando, em campo, o São Paulo, adversário tradicionalíssimo na Libertadores na noite desta quarta-feira (8), em Belo Horizonte, com uma goleada de 4 a 1 três gols de Jô e um de Diego Tardelli, enquanto Luiz Fabiano descontou para o time paulista. Mas, ao invés de adotar o discurso do “cala a boca”, o treinador pregou uma atitude mais calma do Galo.

O comandante atleticano explicou que, ao reunir o elenco após a goleada, em uma roda de oração no vestiário, parabenizou a maneira como o time venceu e a lealdade de sua equipe. “O que eu disse na oração é que a gente fica orgulhoso de ver a maneira como a equipe jogou, entrega, disposição, sempre com dois, três jogadores, com lealdade. Fui um adversário super leal, embora não tenha visto o último lance (expulsões de Rosinei e Carleto). Teremos Palmeiras ou Tijuana, podemos ter Vélez, Corinthians, Boca, Grêmio… É difícil, mas estamos no caminho certo. Em oito jogos, vencemos sete. Vamos seguir com os pés no chão”, afirmou Cuca.

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