Histórico

Gleisi Hoffmann assume Casa Civil

Nova ministra substitui Antonio Palocci, que pediu demissão, com o desgaste sofrido por causa de seu rápido enriquecimento

Antonio Palocci não resistiu. Chefe da Casa Civil até esta terça-feira, o ex-homem forte está fora do governo e sua substituta é a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Mesmo após a Procuradoria-Geral da República ter decidido arquivar os pedidos de investigação sobre a evolução patrimonial do ministro, a avaliação do governo foi a de que a escalada da crise tornou sua permanência no cargo insustentável.

A nova ministra da Casa Civil, empossada na tarde desta quarta-feira (8), adiantou que sua missão à frente da pasta é a de gestão” e “acompanhamento de projetos”. “A presidenta Dilma quer o funcionamento da Casa Civil na área de gestão, de acompanhamento dos processos, dos projetos”, disse a senadora. “Ela disse que meu perfil é o perfil que se adequa ao que ela pretende agora na Casa Civil”, completou.

Com a escolha, a expectativa é a de que Dilma faça alterações na articulação política do governo e, com isto, o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, também deve deixar o cargo.

Casada com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a senadora de 45 anos tomou a iniciativa de comunicar o PT que recebeu o convite e confirmou a decisão de aceitar a nova função. Gleisi foi o último nome a entrar nas negociações para a vaga. Antes dela, foram sondadas opções como a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e até mesmo seu marido, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

Conhecida nos corredores do Congresso pela beleza, Gleisi rejeitou o rótulo de musa. “Não sou musa do Senado. Sou uma mulher que se cuida.”, disse Gleisi, que exerce atualmente seu primeiro mandato de senadora.

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