Histórico

Governo da França declara guerra contra as fofocas sobre Sarkozy

Sensacionalismo não será tolerado pelo governo

Na França, os tablóides sensacionalistas não têm mais vez. O governo decidiu enfrentar os autores dos recentes boatos sobre as supostas infidelidades do primeiro-casal do país, Nicolas Sarkozy e Carla Bruni, e os assessores da presidência ameaçaram os jornais que publicarem notícias falsas sobre o assunto.

A atitude já deu resultados e a direção de um jornal local já pediu desculpas publicamente ao presidente pelos comentários maldosos publicados na edição impressa, além de ter demitido o funcionário que alimenta as notícias do site. Mesmo assim, o governo está pressionando o veículo a revelar as fontes de onde partiram os rumores sobre Sarkozy.

Para o consultor de comunicação da presidência, Pierre Charon, as notícias falsas representam um “complô organizado para desestabilizar” o chefe de Estado e foram plantadas na imprensa “por interesses financeiros”. Por isso, Charon quer ir até o fim para que isso não ocorra novamente. A postura gerou críticas dos jornalistas, que consideraram inaceitável o tom de ameaça e de inquisição.

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