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Governo não vai supender o ‘E-Verify’

Checagem de trabalhadores em situação irregular através de sistemas interligados vai continuar na Geórgia e nas Carolinas

A pesar das críticas ao programa e dos pedidos para que o Congresso proíba a utilização do sistema E-Verify, a atual administração informou que pelo menos 38 empresas do país, nos estados da Geógia, Carolina do Norte e Carolina do Sul, usarão o software que permite aos empregadores verificar o status imigratório de seus empregados. A ferramenta eletrônica já apresentou falhas, mas mesmo assim tem sido um importante aliado da Secretaria de Segurança Nacional na aplicação da lei de imigração.

O programa foi oferecido gratuitamente a todos os empregadores do país e cerca de 100 mil empresas se registraram para utilizar o programa junto ao Serviço de Imigração (U.S. Citizenship and Immigration Services), que é capaz de avaliar a situação imigratória de mais de 18 milhões de trabalhadores. Nesta leva, as 38 empresas (20 na Geórgia, 13 na Carolina do Norte e cinco na Carolina do Sul) serão vistoriadas por pelo menos seis meses. Os nomes das companhias não foram divulgados por motivo de segurança.

Segundo o diretor do ICE, John Morton, a agência enviou mais de mil notificações de inspeção a empresas em todo o país, exigindo a revisão dos seus formulários I-9, que contêm as informações sobre o status imigratório de seus empregados. “Nosso objetivo é encontrar e penalizar empregadores que estão contratando indocumentados conscientemente com a intenção de pagar salários mais baixos e, com isso, cultivam um terreno de ilegalidade em suas empresas”, enfatizou. Morton lembrou que, desde julho, 61 companhias já foram autuadas, dentre 654 investigadas, sendo que nestes locais foram encontrados mais de 14 mil indocumentados trabalhadores.

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