Conflito já matou mais de quatro mil americanos e gastos superam a marca de três trilhões de dólares
Cinco anos depois do início da guerra no Iraque, as estatísticas comprovam que o conflito no Oriente Médio é o novo calo dos Estados Unidos: os custos ultrapassam três trilhões de dólares e mais de quatro mil soldados americanos morreram em combate e outros 13 mil ficaram feridos, isso sem falar nos mais de 900 mil iraquianos, civis inclusive, que perderam suas vidas. E o preço do petróleo disparou, sendo cotado a 110 dólares o barril, enquanto que o valor em março de 2003 era de 28 dólares.
“Não há dúvidas de que o petróleo foi um dos fatores determinantes para a invasão do Iraque. E hoje vemos que o tiro saiu pela culatra”, afirmou o analista político Marcelo Rezende. Da mesma forma, o americano Leonard Pitts Jr. escreveu em um artigo que “esta guerra jamais deveria ter começado”. A primeira ação das forças militares norte-americanas e britânicas em território iraquiano aconteceu há exatos cinco anos e culminou com a derrubada do ditador Saddam Hussein. No entanto, o conflito gerou ainda mais violência na região.
Entre os três candidatos à Presidência dos EUA, apenas a democrata Hillary Clinton tem colocado o tema da guerra do Iraque na linha de frente de campanha. Ela atacou seus rivais, o colega de partido Barack Obama e o republicano John McCain, dizendo que ambos não estavam se posicionando claramente com relação à questão que tem dividido os norte-americanos. “Trazer nossos soldados em segurança para casa será algo que apenas um presidente pronto para ser o comandante da nação desde seu primeiro dia de mandato conseguirá fazer”, afirmou a pré-candidata.