Histórico

Hillary luta contra violência sexual no Congo

Secretária de Estado dos EUA apresenta plano para combater “mal na sua forma mais básica”

Imerso numa guerra que já dura mais de dez anos, especialmente no leste do país, o Congo vê o êxodo de sua população das aldeias por força de ataques de rebeldes. Mais de 500 mil pessoas já fugissem das suas casas, dezenas de vilas da região foram queimadas, centenas de moradores massacrados e incontáveis mulheres estupradas (o número de homens vítimas de estupro também começou a aumentar). Para a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, o Congo não tem condições de mudar o panorama sem a ajuda externa. “Este problema é muito grande para que um país sozinho o resolva”, disse ela durante uma reunião com ativistas de direitos humanos.

Para tanto, ela anunciou um plano no valor de 17 milhões de dólares para o combate à violência sexual generalizada no leste do Congo, um problema que segundo ela é “o mal na sua forma mais básica”. Hillary garantiu que o governo americano pode ajudar de várias formas: no treinamento de ginecologistas, no fornecimento de câmeras de vídeo para que as vítimas de estupro documentassem a violência e até na cessão de engenheiros militares ao país africano para auxiliar a polícia local na repressão aos estupradores.
Desde o início da guerra, na metade da década de 1990, a violência sexual tem sido uma manifestação persistente da instabilidade e da ausência de lei no país. Muita gente espera que a visita de Hillary Clinton modifique essa situação.

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