Histórico

Israel e Palestina assinam cessar-fogo

Depois de matança de milhares de inocentes acordo de paz foi assinado

DA REDAÇÃO COM AGÊNCIA BRASIL

Pesquisador brasileiro ganha prêmio equivalente a Israel e o Hamas chegaram a um cessar-fogo nesta terça-feira (26) na Faixa de Gaza. O acordo foi intermediado pelo Egito , segundo informações divulgadas pela Agência Lusa. A medida permitirá a entrada de ajuda humanitária na região. O acordo prevê também a autorização de pesca, pelos palestinos, até 6 milhas náuticas – antes o limite era 3 – e a retomada das negociações no Cairo.

O governo dos Estados Unidos anuncioou apoio à medida. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon também se pronunciou dizendo que o futuro de Gaza e Israel depende de um cessar-fogo duradouro.

Em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel, o país foi atacado na terça-feira, antes do início do cessar-fogo. Um míssil teria atingido uma casa ferindo cerca de 20 pessoas, entre elas crianças. Em outra região, um outro ataque, pouco antes das 6pm do horário local, uma hora antes do início do cessar-fogo, teria ferido mais cinco crianças.

Mais cedo, foram registradas mortes de dois palestinos em Gaza, em uma operação da aviação israelense no 50º dia de operação militar contra o Hamas, segundo os serviços de segurança.

O conflito entre israelenses e palestinos teve início no dia 8 de julho. Mais de 2.100 palestinos e cerca de 60 israelenses morreram.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro informou, por meio de nota, que o governo brasileiro acolhe com satisfação o anúncio de um cessar-fogo entre Israel e Palestina. A pasta destacou que, concluídas as consultas para as quais foi convocado, o embaixador do Brasil em Israel, Henrique da Silveira Sardinha Pinto, retornará a Tel Aviv.

“O governo brasileiro confia em que o cessar-fogo contribua para a estabilização da região e permita encontrar um encaminhamento definitivo para o conflito entre Israel e Palestina, com base na solução de dois Estados, vivendo lado a lado, em paz e segurança.”

O governo também havia condenado o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza.

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