Histórico

Jornalista do Miami Herald elogia Copa do Mundo no Brasil

“A Copa do Mundo completa hoje uma semana e tenho o prazer de informar que eu me sinto segura, não fui roubada, cheguei aos estádios com tempo de sobra, não tive qualquer viagem interrompida por greves de trabalhadores e não encontrei pessoalmente qualquer tipo de protesto ou grafitti anti-FIFA. O que encontrei foi o povo brasileiro universalmente acolhedor, simpático e prestativo”, essa frase abre o artigo publicado pela jornalista americana Michelle Kaufman do Miami Herald na última quinta-feira.

A experiente jornalista que tem em sua bagagem 13 Olimpíadas e cinco Copas, escreveu um texto opinativo em que narra as impressões que está tendo durante sua cobertura da Copa do Mundo. Ela afima que o trânsito de São Paulo é insuportável, o sinal de wi-fi irregular, mas que o sabor dos abacaxis e mamão papaia, as saladas, as carnes, os camarões e as praias de Natal já valem a viagem. Além da música, é claro.

Quanto aos jogos, Michelle afirma nunca ter visto uma Copa tão emocionante, com tantos gols logo na primeira semana. As equipes estão jogando como se fosse a fase eliminatória. E que ninguém jamais imaginou que a Espanha fosse eliminada logo na primeira fase (exceto o presidente do Fort Lauderdale Strikers), segundo a jornalista.

Mais de um milhão de torcedores participaram dos Fan Fests da Fifa nas 12 cidades-sede. E, para ela, nada poderia ser mais maravilhoso que momentos como num restaurante em Natal, cidade onde a seleção norte-americana jogou, torcedores japoneses e mexicanos faziam um só coro.

“As coisas estão perfeitas? Não. Elas nunca são perfeitas em grandes eventos. Depois de cobrir 13 Olimpíadas e cinco Copas do Mundo eu aprendi que falhas são inevitáveis. Ainda não sabemos se o clima será esse até o final da Copa. Não sabemos se esta será a Copa das Copas, como se espera. Talvez sim, talvez não, mas até agora, as coisas estão melhores do que se esperava”.

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