Histórico

Marcelinho Paraíba é denunciado por agredir mulher

Jogador pode ser condenado a três anos e meio de prisão

O jogador Marcelinho Paraíba corre risco de pegar 3 anos e 6 meses de prisão por ameaçar e agredir Ana Paula Alves Dantas, ex-namorada do atleta. O promotor Sócrates da Costa Agra aceitou a denúncia da Polícia Civil e encaminhou o caso ao Juizado Especial de Violência Contra a Mulher, da Paraíba.

Marcelinho teria agredido a mulher em dezembro do ano passado. Ana Paula Dantas relatou ter ido ao sítio do jogador em Campina Grande cobrar o valor em pensões alimentícias. Eles têm um filho. No encontro com o jogador, Ana Paula alega ter sido agredida física e verbalmente por Marcelinho, apresentando hematomas.

Logo após o ocorrido em Campina Grande, Marcelinho foi levado à delegacia, mas pagou fiança no valor de R$ 12 mil, respondendo ao processo em liberdade.

Com a denúncia feita nesta semana ao Juizado Especial da Mulher, a defesa de Marcelinho terá 10 dias para se explicar após a citação. Uma audiência de instrução deverá ocorrer (com a presença de testemunhas e dos envolvidos).

Marcelinho poderá ser julgado por lesão corporal (pena de 3 meses a 3 anos) e ameaça (3 meses a 6 meses). A pena pode ser convertida em prestação de serviços assistenciais.

De acordo com o promotor que analisou o caso, a denúncia foi feita com base em laudos periciais e testemunhais.

“Não levei em conta o histórico dele, mas sim porque ficou caracterizada violência doméstica contra a mulher. O Marcelinho poderá ser julgado por lesão corporal e por ameaça. Ele terá de comunicar à Justiça caso pretenda deixar o local em que reside”, informou Sócrates Agra.

Marcelinho Paraíba foi indiciado em novembro de 2011 pelo suposto crime de estupro em uma festa no sítio do jogador, em Campina Grande (PB). Na oportunidade, ele teria tentado dar um beijo na advogada Rosália Zabatos de Abreu.

O Ministério Público não ofereceu denúncia contra Marcelinho Paraíba por estupro. A acusação não foi encerrada, mas o promotor Marcos Leite informou que o processo não tinha provas suficientes para comprovar o beijo lascivo, que atualmente é entendido como estupro.

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