Histórico

Melting Pot do futebol

Segundo dirigente, Copa na África do Sul unirá raças e classes sociais

A realização da primeira Copa do Mundo em continente africano vai levar para a África do Sul, em 2010, a oportunidade única de misturar, nas arquibancadas do estádios daquele país, brancos e negros, ricos e pobres. Esta é a opinião do presidente do comitê organizador do evento, Danny Jordaan. Para ele, o Mundial terá um forte impacto na construção da harmonia racial e no estímulo ao futuro crescimento econômico na África do Sul. “Trata-se de uma experiência que muita gente nunca teve neste país. Todas essas coisas passam o tipo de imagem e clima que queremos que o mundo veja, de um país de negros e brancos celebrando o futebol”, disse o dirigente.

Em entrevista coletiva, Jordaan, porém, preferiu não mencionar a preocupação da Fifa com problemas como transporte, acomodação e criminalidade durante os mais de 30 dias de torneio. Segundo ele, o sucesso da Copa das Confederações, vencida pelo Brasil, em junho, mostrou que o país está preparado para realizar um acontecimento do tamanho e importância de uma Copa.

Independente do provável ‘melting pot’ (mistura de raças e culturas), o evento já resultou na modernização do aeroporto de Johanesburgo, ligado por trem-bala à cidade, numa melhora na infraestrutura viária, na construção de 25 hotéis, numa maior sofisticação no sistema bancário e em investimentos significativos em telecomunicações, tecnologia e transmissões de TV.

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