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Menção Honrosa no II Prêmio AcheiUSA de Literatura: Aquarela da Saudade

Por:Victor Chéu Soares

Teu coração, campo risonho
Teus olhos verdes, tua voz azul
Meu grande amor, meu lindo sonho
Canta meu corpo de Norte à Sul

Em cada passo do Arpoador
Sinto saudades do seu cheiro,
Vejo você meu Salvador,
Eu quero o nosso Fevereiro

Tuas curvas dunas,teu Natal
Abre a janela meu amor
Seu sotaque litoral
Com teu jeito de calor

Teu samba no pé
Teu riso de acarajé
Teus sotaques vibrantes
Tuas cores marcantes

Que saudades, meu amor, que saudade, meu amor!

Peço a Deus todos os dias
Que conserve a tua magia
Que em cada dia – a – dia
Sinta de longe tua alegria

Nos teus seios mais amores
Nos teus céus mais estrelados
Sigo em frente apaixonado
Que saudade, meu amor, que saudade,meu amor !

Em cada baixada do Planalto,
Gritarei teu nome alto
Nos teus céus mais estrelados,
Sigo louco apaixonado

Tuas avenidas paulistas, teus bairros sulistas
Tuas manias calientes
Teus braços ardentes
Teus beijos de calor

Sigo em frente até o fim
Por você, meu amor !
Que saudade que estou
Que saudades que eu estou !

Eu subiria as escadas da Sé
Na Amazônia te aplaudiria de pé
Quero você meu amor, que saudades que eu estou !
Que saudade que eu estou !

Abre os braços, tua aquarela
Minha bandeira verde e amarela,
Que saudades que eu estou,
Como eu te quero meu amor,

Como eu te quero, meu Brasil.

A intensidade da poesia acima encantou o júri do II Prêmio AcheiUSA de Literatura. Seu autor, o mineiro Victor Chéu Soares (que passou boa parte da vida em São Paulo), tem só 16 anos e vive em Boca Raton. A vinda para a América, há pouco mais de um ano, teve relação com sua vontade de abrir os horizontes: “Amo o estilo de vida americano e sou uma pessoa aberta a qualquer cultura. Acredito que a fusão entre pessoas de diferentes nações e a harmonia entre elas seja um modo de acharmos a solução nos problemas que encaramos atualmente”, disse Victor, que está na High School e já freqüenta a faculdade, em turmas avançadas de Literatura e Línguas. Poliglota, ele fala português, inglês, francês e espanhol e ainda dá aulas particulares de segunda a sexta. Talentoso, Victor foi escolhido para representar a escola em um concurso no Estado (o Path Finder), onde ele concorre a uma parte da bolsa de estudos para o College. Quanto à poesia, que foi premiada com a menção honrosa, ele diz que foi fácil escrever sobre o Brasil: “Sinto muita falta do nosso país”.

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