Vendas pendentes de residências registraram alta de 8,2%
Instabilidade. Esta é a palavra que melhor define o mercado imobiliário americano atualmente. Poucos dias depois da divulgação do fraco número de negócios envolvendo moradias de primeira locação (308 mil imóveis, o nível histórico mais baixo desde que a contagem foi iniciada em 1963), os corretores se surpreenderam com as estatísticas das vendas pendentes de residências, que deram um salto de 8,2% de janeiro para fevereiro – os especialistas esperavam queda de 1% no índice.
Se comparado com o mesmo período do ano passado, o indicador teve alta de 17,3%. Para o economista-chefe da Associação Nacional de Corretores de Imóveis dos Estados Unidos (NAR, na sigla em inglês), Lawrence Yun, o número é animador, mas ele próprio admite que o crescimento se deve, principalmente, à aproximação da data limite para quem deseja se beneficiar com os incentivos do governo federal para os primeiros moradores. O programa vai somente até 30 de abril e prevê oito mil dólares de crédito na negociação.
Para esclarecimentos, uma venda é listada como pendente quando o contrato foi assinado, mas a transação ainda não foi homologada, o que normalmente acontece cerca de um ou dois meses após a assinatura do documento. Ou seja, de acordo com o índice, o mercado deve dar novo sinal de esperança nas próximas semanas.
